Volta da Juatinga - parte 1 ( Praia do Sono, Pedra da Jamanta, Baixio e Praia do Cruzeiro )

Inicio do percurso da volta na reserva ecológica da Juatinga - Paraty RJ.
Dia 01 e 02.

Dia 01:

Saímos de SP terminal Tiete até o terminal rodoviário de Paraty, pegamos um ônibus que deixa na vila oratória, após chegar na vila oratória você pega uma trilha bem fácil até a praia do sono, sofri um pouco devido o peso da mochila, estava um absurdo, estava levando umas 4 refeições, fora água, barraca e tudo que é essencial para sobreviver na na mata rs.
Trombamos um pessoal no percurso, eles pretendiam subir a Pedra da Jamanta e descer pro Saco do Mamangua, o mesmo percurso que nós, subimos antes deles pois ele pretendiam curtir um pouco a Praia do Sono, a subida foi um pouco árdua pois saímos do nível do mar para o 1000 e poucos metros de altura, a trilha esta um pouco fechada, mas para quem esta acostumado a trilhar tira de letra.
Em fim chegamos lá no cume, a vista era SENSACIONAL, dava para ver a Praia do Sono, Praia dos Antigos, condomínio Laranjeiras, algumas praias de Trindade como dos Ranchos, Cachadaço, piscinas naturais do cachadaço, cabeça do índio que é a divisa de SP x RJ, Ilha Grande e o final do Saco do Mamangua.
Pegamos um por do sol maravilhoso, o pessoal que encontramos chegou no final rs, acampamos por lá, a noite era top as luzes na praia do Sono e as estralas eram um espetáculo e assim foi nossa primeira noite.

Dia 02:

Acordamos de madrugada para aguardar o nascer do sol, no dia anterior ele se pós sentido Trindade e hoje esta nascendo sentido Ilha Grande, foi lindo, o grupo que acampou la com nós, seguiu caminho sentido ao saco do Mamangua, nós como sempre atrapalhados, querendo tomar um café com calma, fumar apreciar a manhã e arrumar tudo naquela velocidade, em fim se arrumamos.
Indo sentido o Saco do Mamangua, deu para ver a cidade de Praty e também o Saco do Mamangua inteiro, ainda íamos começar a subir quando de repente aparece o grupo que foi antes de nós, o pessoal estava branco, parecia que tinham acabado de ver a morte de frente, logo eles falaram que não dava para seguir, que eles ia voltar, até plantou uma duvida no grupo se ia ou voltava, só de ver o semblante do pessoal desesperado, pareciam ter avistado o pé grande ou algo do tipo, logo o André perguntou se íamos voltar, eu disse que não, pois eu tinha pedido as contas do emprego para fazer este role e ainda tínhamos muitos dias pela frente rs, decidimos arriscar, chamamos o grupo mas ele não quiseram.
Poucos metros a frente era um penhasco tenebroso a vegetação toda seca, onde você tentava segurar quebrava, dava pra fazer umas filmagem pique redbull, teve um momento que estávamos praticamente se jogando sem saber se dava para voltar, até que eu falei pro grupo que não dava para continuar descendo aquilo, erramos, tem poucos metros que a trilha sumiu, vamos voltar, choramos para voltar, pois a inclinação era muito do tipo que você duvida que consiga subir novamente rsrs, em fim chegamos onde a trilha some, tinhamos pegado a esquerda, tentamos a direita e logo se fechou, voltamos e em via das duvidas vamo pelo meio rsrs, começou o varamato, as horas passava e nós não achava trilha e se deslocava bem lentamente, até que olhando no mapa eu saquei que pela direita tinha uma crista e as cristas muitas vezes possuem trilha, foi uma guerra convencer o grupo a andar 5 minutos para a esquerda, eles teimavam em descer a direita, o João ficou indeciso e eu pedi por favor para ele me da 5 minutos rs, ele ficou naquela, me deu 3 minutos e desistiu de ir para a direita, acho que bati na trave, o André teimoso continuava indo para a esquerda, até que convenci o João novamente e ao andar uns 10 min para a direita encontramos um corredor, meu coração respirava tranquilo, super feliz ai sim a trilha começou a render rsrs.
Passamos por uma caverna ficou de boa depois que encontramos a trilha, logo chegamos la no saco do Mamangua, saímos na Aldeia, avistamos uma caninana, unica cobra da travessia, fomos na cachoeira e depois seguimos para a Praia do Cruzeiro, onde passamos a noite do segundo dia.

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