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1.205 m
714 m
0
2,6
5,2
10,4 km
Visualizado 1448 vezes, baixado 92 vezes
perto de Ermida, Braga (Portugal)
À hora combinada, iniciamos o nosso percurso, a partir do parque de estacionamento, perto da Fonte de Letras. Alguns madrugadores, já iam serra acima, quer para os lados da Malhadoura, quer para os lados do vale da Teixeira. O dia, nasceu um pouco envergonhado, com muitas nuvens negras, que se não assustaram, lembravam a imprudência de não levar impermeável. Nas calmas, fomos subindo o estradão, e desviamos para o curral das Couriscadas, pertencente à Vezeira da Ribeira. Depois de passarmos o cruzamento com o trilho que sobe da Corga da Giesteira, o estradão passa a carreiro. Em tom suave fomos subindo, passamos o " portelo " e dali a pouco, estavamos a fotografar mais uma vez a cabana nova e o forno antigo, que passa despercebido a muita gente. Seguimos pelo carreiro da direita, com destino ao curral das Couriscadas, pertencente à Vezeira da Ermida. De máquina fotográfica na mão lá fomos caçando imagens, do curral e da fonte, que lhe fica muito perto. O ritmo continuou macio, nas calmas, sem pressas, pois tínhamos tempo de luz suficiente, para a extensão prevista do percurso. Um pulinho, sem sair muito do trilho, para vermos ao fundo da Corga Feia o curral dos Portos, com a serra da Cabreira a mostrar-se diante de nós, e também a encosta da margem esquerda do vale do rio do Conho. Cada vez se observava com mais nitidez o vale, até que, conseguimos ver com clareza o primeiro abrigo, na margem direita, antes do Poço Verde ( ou Azul ). Lá fomos, continuando até ao sopé do cabeço da Arrocela, cuja subida foi orientada pelo Francisco, já com experiência de o ter subido. Não é tão difícil, como por exemplo o Iteiro d´Ovos, mas requer cuidado e entreajuda. Com mau tempo ou as rochas molhadas, recomendamos evitar a sua subida. Do topo, a paisagem tem mais de cinco estrelas ! As grandes rocas da serra, perfilam-se na nossa frente, umas mais próximo e outras na linha do horizonte, se olharmos para os lados de Paradela e Pitões. Depois de descer com cautela, com a corga que vem do Estreito à nossa direita, fomos de encontro ao carreiro que nos levou ao abrigo da Chã do Pinheiro. Não poderíamos sair dali, ser observar a Corga da Giesteira e o abrigo do curral da Arrocela, bem perto do trilho, que vai para aquela Chã. Aproveitamos para recuperar forças e escolhemos outro itinerário, que apesar de tornar o percurso mais curto, está muito fechado. É preferível, seguir o trilho tradicional, ao sair do abrigo da Chã do Pinheiro. Mais à frente, toma-se o carreiro para o vale da Teixeira, que nalguns pontos começa a ficar tapado pela vegetação, mas que calmamente nos levou ao curral da Teixeira. Continuamos pelo traçado do trilho do vale da Teixeira, até à cascata do Arado e daqui até ao ponto de partida, com algumas horas de luz pela frente.
Cartografia - Folhas 44 ( ruivães) e 31 ( Outeiro ) do IGE - escala 1/25.000
Distância real - cerca de 11,9 km.
Tempo gasto no percurso : 04H45min.
Paragens - 02H28min.
Pontos importantes:
Currais - Couriscadas ( Vezeira da Ribeira e Ermida ) , Arrocela , Chã do Pinheiro e Teixeira.
Paisagens - Neste percurso, até se pode observar o castelo de Aboim da Nóbrega . As principais Rocas - Arrocela, Roca Negra, Rocalva, Iteiro d´Ovos, Roca ( cutelo) de Pias, Borrageiros , Pé do Salgueiro, além das Rocas de Pitôes, na linha do horizonte.
Cartografia - Folhas 44 ( ruivães) e 31 ( Outeiro ) do IGE - escala 1/25.000
Distância real - cerca de 11,9 km.
Tempo gasto no percurso : 04H45min.
Paragens - 02H28min.
Pontos importantes:
Currais - Couriscadas ( Vezeira da Ribeira e Ermida ) , Arrocela , Chã do Pinheiro e Teixeira.
Paisagens - Neste percurso, até se pode observar o castelo de Aboim da Nóbrega . As principais Rocas - Arrocela, Roca Negra, Rocalva, Iteiro d´Ovos, Roca ( cutelo) de Pias, Borrageiros , Pé do Salgueiro, além das Rocas de Pitôes, na linha do horizonte.
5 comentários
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PQ@ 25/fev/2019
Só fica a faltar a ligação entre a Arrocela e o ribeiro do Conho (entre águas).
FranciscoJFC 12/mar/2019
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Informações
Fácil de fazer
Paisagem
Moderada
Fiel descrição do percurso, como de costume, com excepção do "à hora combinada", uma vez que já passavam 5 minutos quando o meu amigo chegou ...
O percurso por si desenhado é pequeno, mas muito bonito. Gostei em particular daquela descidinha depois da Chã de Pinheiro . Tem lá zonas que , num dia de neve e com uma banheirinha de bebé, dá perfeitamente para praticarmos SKU HIGH SPEED .
PS- Não percebi aquela de colocar o PARAQ na foto de pernas para o ar !!!! Como o meu amigo é perito em segundas intenções, eu nem me atrevo a sugerir uma sequer …
luis florencio 19/mar/2019
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Informações
Fácil de fazer
Paisagem
Moderada
Fiz parte do trilho porque na subida ao cume da Arrocela distraimo-nos com as paisagens e não a pegamos do mesmo lado que vocês. Ficou mais dificil (acho eu) e desgastou-nos um bocado, pelo que tivemos de encurtar após a Arrocela e voltamos por um outro trilho, à aventura, mas que ia em direcção do Arado. Acabámos por ir dar naturalmente à Couriscadas.
O ponto alto do trilho, além da subida ao cume, é o Miradouro para o outro lado do Vale do Rio Conho, uma paisagem impressionante.
vladimiro.mc 22/jun/2020
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Informações
Fácil de fazer
Paisagem
Difícil
Apenas considero difícil devido à exaustão que o terreno cria numa pessoa. Constantes zonas de silvas cansou um pouco. Fora isso, achei um trilho bastante interessante. O Alto da Arrocela foi um desafio, e as vistas de lá de cima compensaram tudo. O Vale da Teixeira é um dos meus sítios favoritos do Gerês. Muito bonito.
Não acho que deva ser feito com tempo de calor, como foi o caso, e NÃO SIGAM O RIO ARADO. Dá para ser feito até um certo ponto, mas só isso. Tivemos de voltar para trás para retornar ao caminho original.
Parabéns pela trilha. Recomendo ao máximo.
TRUKA 22/jun/2020
Obrigado pelo comentário. Se gosta dop Gerês, e cada vez que for entrando pelo coração da serra, vai encontrar zonas muito fechadas pela vegetação. O Vale da Teixeira será um dos mais belos vales da serra. Ainda o conheci com as cabanas "velhas" e muitas carvalheiras, que hoje só existe o caule queimado. É claro que é um traçado duro, mas como dizia um amigo meu - " Quem não andou não tem para contar ". Abraço do Truka.