Trilho dos Moinhos com passagem no Mosteiro de Moraime
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Autor
Estatísticas da trilha
- Distância
- 12,48 km
- Desnível positivo
- 187 m
- Dificuldade técnica
- Moderada
- Desnível negativo
- 187 m
- Elevação máx
- 95 m
- TrailRank
- 49
- Elevação min
- 2 m
- Tipo de trilha
- Circular
- Tempo em movimento
- 3 horas 15 minutos
- Hora
- 4 horas 17 minutos
- Coordenadas
- 2146
- Enviada em
- 21 de agosto de 2025
- Registrada em
- agosto 2025
perto de Mugia, Galicia (España)
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Fotos da trilha
Descrição do itinerário
O percurso começa em Muxía e passa junto ao Mosteiro de San Xulián de Moraime, um dos mais importantes mosteiros medievais da Costa da Morte, com a sua impressionante igreja românica e murais do século XII.
Seguindo o trilho, o caminho conduz ao longo de pequenos cursos de água, onde se encontram os tradicionais moinhos de pedra que em tempos moíam o grão para as aldeias vizinhas. Muitos estão em ruínas, mas ainda conservam o seu charme e ajudam a imaginar o modo de vida de outras épocas.
A rota combina zonas rurais tranquilas, bosques frondosos e trechos junto a riachos, proporcionando um passeio agradável em contacto direto com a natureza. Pelo caminho, é possível apreciar a paisagem agrícola, a tranquilidade das aldeias e a harmonia entre património natural e cultural.
É um percurso de dificuldade baixa/média, acessível para caminhantes habituados, ideal para quem procura uma caminhada curta mas cheia de história, natureza e autenticidade galega.
Pontos de interesse:
- Mosteiro de San Xulián de Moraime (arquitetura românica e frescos medievais)
- Conjunto de moinhos tradicionais ao longo do rio Negro
- Paisagens rurais típicas da Costa da Morte
Pontos de passagem
Waypoint
Praia
Interseção
Local religioso
Sítio arqueológico
Ponte
Foto
17 m
Moinho
Origem medieval: Os moinhos de água da região de Muxía, incluindo os de Moraime, remontam à Idade Média. Já no século XII, quando o Mosteiro de San Xulián de Moraime era um importante centro monástico, os monges controlavam e exploravam moinhos para garantir a produção de farinha, essencial para o sustento da comunidade e para o pagamento de foros.
Foto
19 m
Moinho
Uso comunitário: A maioria dos moinhos funcionava em regime comunitário. Várias famílias partilhavam a sua utilização segundo turnos estabelecidos. Esta prática era regulada por acordos locais, transmitidos oralmente ou registados em documentos paroquiais.
Foto
22 m
Foto
Importância social e económica: Para além da função alimentar, os moinhos tinham um papel social, sendo locais de encontro da comunidade. Muitas vezes, enquanto se esperava pela vez de moer, trocavam-se notícias e histórias, reforçando a vida comunitária.
Fonte
32 m
Moinhos
Declínio: Com a chegada da industrialização e das moagens mecânicas no século XX, os moinhos de água foram sendo abandonados. Atualmente, permanecem como testemunho do modo de vida tradicional galego e são valorizados pelo seu interesse etnográfico e turístico
Foto
31 m
Moinho
Arquitetura tradicional: Os moinhos eram construídos em granito, com uma pequena represa ou levada que canalizava a água até à roda motriz. No interior, a mó superior (mó voadora) girava sobre a mó fixa para moer o grão, geralmente centeio, milho ou trigo.
Panorama
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