-
-
444 m
115 m
0
3,5
7,0
13,98 km
Visualizado 552 vezes, baixado 9 vezes
perto de Igreja, Viana do Castelo (Portugal)
A aldeia de Sistelo situa-se no concelho de Arcos de Valdevez, em pleno Parque Nacional da Peneda-Gêres, junto à nascente do rio Vez. Famosa pelas suas paisagens em socalcos, onde se cultiva o milho e pasta o gado, a aldeia encontra-se muito bem preservada, tendo sido recuperadas as casas típicas de granito, os espigueiros e os lavadouros públicos, tendo inclusivé sido considerada, numa famosa reportagem do jornal Público como "O Tibete Português".
O percurso Inicia-se por uma porção da ecovia do Vez, cujo início é em Sistelo e após passar pela aldeia regressa-se pelo meio dos campos e serra. Trata-se de um percurso de intensidade moderada, em particular a segunda parte que corre as zonas mais altas da aldeia.
O percurso Inicia-se por uma porção da ecovia do Vez, cujo início é em Sistelo e após passar pela aldeia regressa-se pelo meio dos campos e serra. Trata-se de um percurso de intensidade moderada, em particular a segunda parte que corre as zonas mais altas da aldeia.
Trata-se de um palácio revivalista de planta rectangular, com duas torres com ameias a ladear o frontispício e um jazigo Neogótico. O conjunto, que domina uma paisagem natural de inegável beleza, foi edificado na segunda metade do século XIX por um natural da freguesia regressado do Brasil, e primeiro Visconde de Sistelo, Manuel A. Gonçalves Roque.
Actualmente (2016) em obras de restauro.
Mais de um milhar destas edificações espalhadas de norte a sul com o objectivo de acolher, não apenas o Guarda Florestal mas também a sua família, foram construídas no auge da exploração florestal e quando esta constituiu uma prioridade económica do Estado há várias décadas atrás.
Eram em locais estratégicos nas matas nacionais, que estas habitações eram construídas. Não se confinavam apenas à habitação em si, mas tinham também acesso a muita água e algum terreno de cultivo assim como pequenos anexos para criação de galinhas, coelhos ou porcos. Isto apesar da maioria das vezes as localizações serem longe das ideais para este efeito. Mas arranjar meios de alguma subsistência era primordial e aqui tanto o Guarda, como a esposa e os filhos tinham um papel fundamental.
Olhando agora para a figura do Guarda Florestal do antigamente, este fazia da fiscalização a sua actividade, percorrendo uma determinada área denominada de Cantão. O Guarda Florestal era um conhecedor nato de toda a área florestal à sua responsabilidade e temido por todos, principalmente dos que prevaricavam.
Desde a gestão nas épocas da caça e pesca, à simples autorização de um corte de uma árvore ou mato para os animais, este era o trabalho do Guarda Florestal. Neste tempo, a fiscalização era feita a pé, os guardas eram pessoas respeitadas mas também eles de poucas posses, logo com alguma sensibilidade para a extrema pobreza da época. Acabavam muitas vezes, apesar de sujeitos a ordens superiores, de fechar os olhos a uma ou outra árvore que se cortava ou já estaria seca por uma trovoada e deixavam que os populares de aldeias localizadas em locais também eles inóspitos, as levassem. Os Invernos eram rigorosos e as casas bastante frias, a maioria sem lareiras apenas com braseiras e o… pobre do fumeiro logo por baixo da telha serrana.
Hoje os guardas florestais incorporados na Guarda Nacional Republicana, também com a relevância que lhe é devida e merecida, deixaram de dar um uso pleno a estas casas encontrando-se as mesmas, na sua grande maioria, ao abandono.
Você pode adicionar um comentário ou avaliar esta trilha
Comentários