Cabeça do Dragão - Parque Estadual dos Três Picos
perto de João Brande, Rio de Janeiro (Brazil)
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Fotos da trilha



Descrição do itinerário
Criado em 5 de junho de 2002 e ampliado em 2009, o Parque Estadual dos Três Picos soma hoje 65.113 hectares. É a maior Unidade de Conservação de proteção integral administrada pelo Estado. Cerca de dois terços de sua área encontram-se no município de Cachoeiras de Macacu e o restante divide-se entre os municípios de Nova Friburgo, Teresópolis, Silva Jardim e Guapimirim. O seu nome evoca o imponente conjunto de montanhas graníticas denominado de Três Picos (Picos Menor, Médio e Maior). Este afloramento rochoso, de aproximadamente 2.366 m de altitude, localizado entre os municípios de Nova Friburgo e Teresópolis, é o ponto culminante de toda a Serra do Mar. Na sua base está o Vale dos Deuses, ponto de partida para diversas trilhas existentes no Parque.
Dentro de seus limites encontra-se o mais elevado índice de biodiversidade de todo o estado do Rio de Janeiro, o que em parte se explica pela variação de altitudes: de 100 até os 2.366 metros. É considerada pelos especialistas uma região prioritária em termos de conservação. Além da preservada cobertura vegetal e riqueza animal, na área do Parque existem diversas nascentes que formam bacias hidrográficas de influência regional. O Parque é fundamental para assegurar maior proteção dos mananciais e melhor qualidade de vida para a população do entorno.
A região do Parque caracteriza-se por ser de relevante interesse geológico, sendo predominantemente constituída por rochas graníticas e gnáissicas.
O Parque é referência para a prática de montanhismo, sendo considerado o paraíso dos escaladores. Além de apresentar belos cenários, ostenta um dos mais extraordinários conjuntos de montanhas de todo o país, com escarpas de grande desnível e enormes fendas que cortam os maciços.
Núcleo Três Picos (Salinas)
Localizado em Nova Friburgo, o núcleo fica no local conhecido como Vale dos Deuses. Neste ponto existem imponentes montanhas e acesso para trilhas e vias de escalada da região. Daqui partem as trilhas dos Picos Menor e Médio, Rodolfo Chermond (base do Capacete), da Cabeça do Dragão, da Caixa de Fósforo e da travessia do Vale dos Frades.
A trilha da Cabeça do Dragão:
Passamos o feriado prolongado em Ibitipoca e de lá fomos para o Três Picos. A chuva que castigou no feriado prometia uma janela de 3 dias de tempo bom. Chegamos no Sítio Tico Tico no final da tarde do dia 12, a chuva já tinha dado uma trégua mas na estrada ainda tinha muito barro. Nossa intenção era fazer a trilha Cabeça do Dragão e no outro dia fazer a trilha para os Picos Menor e Médio.
No dia seguinte amanheceu chovendo, choveu das 5 às 8:30 h. O Almir, montanhista e guia do CEB Clube Excursionista do Brasil, dono do sítio nos convenceu que a chuva pararia e que daria para subir a Cabeça do Dragão, ele gentilmente nos levou com seu 4x4 até o estacionamento onde iniciamos a trilha. Nosso carro não chegaria lá com a estrada enlameada.
Iniciamos a trilha às 9:30 h. A parte inicial da trilha é uma estrada de terra em condições precárias, onde só é permitido o trânsito de veículos do morador local e do pessoal do Parque. Subimos pela estrada do zigue-zague até o Vale dos Deuses onde se encontra a base Núcleo Salinas, no caminho passamos pelo início da trilha do Morro do Gato, dos Picos Menor e Médio e Rodolfo Chermond, logo chegamos ao portal do Vale dos Deuses.
Nos apresentamos ao Rodrigo que estava de plantão no Núcleo e ele nos passou todas as informações e precauções que devíamos ter caso a rocha que dá acesso ao cume ainda estivesse molhada.
Passamos então pela área de lazer e o camping do Vale dos Deuses e pegamos a trilha para a Cabeça do Dragão. A trilha de nível de dificuldade fácil segue pelo interior de uma mata com lindas árvores até chegar a uma laje de pedra e em seguida chega-se à ascensão ao cume que se dá subindo as rochas por aderência. As pedras já estavam secas e não tivemos problemas para subir. Esse trecho é o único que apresenta algum risco, do lado esquerdo da trilha tem um precipício e em alguns trechos um escorregão pode ser fatal, considero esse trecho como nível de dificuldade moderada. Não subi até o cume, o tempo estava muito nublado e com risco de nova chuva.
O visual de cima do Cabeça do Dragão é belíssimo, as montanhas à sua volta são espetaculares. As nuvens não nos permitiram ver a Serra dos Órgãos e a Baia da Guanabara, o Caledônia também estava parcialmente encoberto. Mesmo assim valeu a pena.
No retorno ao Vale dos Deuses conversamos novamente com o Rodrigo sobre a possibilidade de subir os Picos Menor e Médio no dia seguinte, ele desaconselhou pelo alto risco de subir aquelas rochas por aderência, segundo ele precisaria de alguns dias de sol para secar bem as rochas e a trilha. No retorno gravei o tracklog até chegar ao Sítio Tico Tico.
No dia seguinte decidimos então subir o Caledônia, que também está no Parque, e em seguida seguir viagem para casa.
Fomos de carro pela estradinha de pedra até a cachoeirinha, na verdade forçamos um pouco o carro, a inclinação da estrada é demais para os carros de passeio, só 4x4 pra dar conta. O correto seria deixar o carro próximo ao Hotel. Caminhamos uns 600 metros até a portaria da Petrobrás, tudo estava envolto pelas nuvens, a neblina tomava conta. Conversamos com o guarda que nos informou que a neblina persistiria até meio dia, decidimos então retornar e deixar para a próxima, pois tínhamos 8 horas de estrada pela frente.
Com certeza retornaremos ao Parque dos Três Picos no período de estiagem que vai de maio a setembro.
Hospedagem: sítio Tico Tico WhatsApp (21) 96938-7113 - Norma.
Gravado com Etrex32x
Dentro de seus limites encontra-se o mais elevado índice de biodiversidade de todo o estado do Rio de Janeiro, o que em parte se explica pela variação de altitudes: de 100 até os 2.366 metros. É considerada pelos especialistas uma região prioritária em termos de conservação. Além da preservada cobertura vegetal e riqueza animal, na área do Parque existem diversas nascentes que formam bacias hidrográficas de influência regional. O Parque é fundamental para assegurar maior proteção dos mananciais e melhor qualidade de vida para a população do entorno.
A região do Parque caracteriza-se por ser de relevante interesse geológico, sendo predominantemente constituída por rochas graníticas e gnáissicas.
O Parque é referência para a prática de montanhismo, sendo considerado o paraíso dos escaladores. Além de apresentar belos cenários, ostenta um dos mais extraordinários conjuntos de montanhas de todo o país, com escarpas de grande desnível e enormes fendas que cortam os maciços.
Núcleo Três Picos (Salinas)
Localizado em Nova Friburgo, o núcleo fica no local conhecido como Vale dos Deuses. Neste ponto existem imponentes montanhas e acesso para trilhas e vias de escalada da região. Daqui partem as trilhas dos Picos Menor e Médio, Rodolfo Chermond (base do Capacete), da Cabeça do Dragão, da Caixa de Fósforo e da travessia do Vale dos Frades.
A trilha da Cabeça do Dragão:
Passamos o feriado prolongado em Ibitipoca e de lá fomos para o Três Picos. A chuva que castigou no feriado prometia uma janela de 3 dias de tempo bom. Chegamos no Sítio Tico Tico no final da tarde do dia 12, a chuva já tinha dado uma trégua mas na estrada ainda tinha muito barro. Nossa intenção era fazer a trilha Cabeça do Dragão e no outro dia fazer a trilha para os Picos Menor e Médio.
No dia seguinte amanheceu chovendo, choveu das 5 às 8:30 h. O Almir, montanhista e guia do CEB Clube Excursionista do Brasil, dono do sítio nos convenceu que a chuva pararia e que daria para subir a Cabeça do Dragão, ele gentilmente nos levou com seu 4x4 até o estacionamento onde iniciamos a trilha. Nosso carro não chegaria lá com a estrada enlameada.
Iniciamos a trilha às 9:30 h. A parte inicial da trilha é uma estrada de terra em condições precárias, onde só é permitido o trânsito de veículos do morador local e do pessoal do Parque. Subimos pela estrada do zigue-zague até o Vale dos Deuses onde se encontra a base Núcleo Salinas, no caminho passamos pelo início da trilha do Morro do Gato, dos Picos Menor e Médio e Rodolfo Chermond, logo chegamos ao portal do Vale dos Deuses.
Nos apresentamos ao Rodrigo que estava de plantão no Núcleo e ele nos passou todas as informações e precauções que devíamos ter caso a rocha que dá acesso ao cume ainda estivesse molhada.
Passamos então pela área de lazer e o camping do Vale dos Deuses e pegamos a trilha para a Cabeça do Dragão. A trilha de nível de dificuldade fácil segue pelo interior de uma mata com lindas árvores até chegar a uma laje de pedra e em seguida chega-se à ascensão ao cume que se dá subindo as rochas por aderência. As pedras já estavam secas e não tivemos problemas para subir. Esse trecho é o único que apresenta algum risco, do lado esquerdo da trilha tem um precipício e em alguns trechos um escorregão pode ser fatal, considero esse trecho como nível de dificuldade moderada. Não subi até o cume, o tempo estava muito nublado e com risco de nova chuva.
O visual de cima do Cabeça do Dragão é belíssimo, as montanhas à sua volta são espetaculares. As nuvens não nos permitiram ver a Serra dos Órgãos e a Baia da Guanabara, o Caledônia também estava parcialmente encoberto. Mesmo assim valeu a pena.
No retorno ao Vale dos Deuses conversamos novamente com o Rodrigo sobre a possibilidade de subir os Picos Menor e Médio no dia seguinte, ele desaconselhou pelo alto risco de subir aquelas rochas por aderência, segundo ele precisaria de alguns dias de sol para secar bem as rochas e a trilha. No retorno gravei o tracklog até chegar ao Sítio Tico Tico.
No dia seguinte decidimos então subir o Caledônia, que também está no Parque, e em seguida seguir viagem para casa.
Fomos de carro pela estradinha de pedra até a cachoeirinha, na verdade forçamos um pouco o carro, a inclinação da estrada é demais para os carros de passeio, só 4x4 pra dar conta. O correto seria deixar o carro próximo ao Hotel. Caminhamos uns 600 metros até a portaria da Petrobrás, tudo estava envolto pelas nuvens, a neblina tomava conta. Conversamos com o guarda que nos informou que a neblina persistiria até meio dia, decidimos então retornar e deixar para a próxima, pois tínhamos 8 horas de estrada pela frente.
Com certeza retornaremos ao Parque dos Três Picos no período de estiagem que vai de maio a setembro.
Hospedagem: sítio Tico Tico WhatsApp (21) 96938-7113 - Norma.
Gravado com Etrex32x
Pontos de passagem
Comentários (1)
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Trilha muito bonita. Visual incrível!