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1.247 m
48 m
0
3,8
7,5
15,01 km
Visualizado 533 vezes, baixado 20 vezes
perto de Garuva, Santa Catarina (Brazil)
** TRILHA COM RELATIVA DIFICULDADE POR CONTA DO ELEVADO DESNÍVEL, E POR CAUSA DA MATA MAIS FECHADA NO ÚLTIMO TERÇO.
As marcações de tempo do Wikiloc não correspondem a verdade. Foram mais de 25 horas no total porque pernoitamos perto do cume, e o tempo de 4h 37 min se refere à descida apenas.
Nas áreas de mata fechada a gravação de track's dos Wikiloc também deixou a desejar: pode-se ver algumas "saídas" retas para os lados, que devem ser desconsideradas, permanecendo na trilha principal.
_______________________________________
Saindo de Curitiba, deve-se pegar a BR 376 até a entrada do Município de Garuva. Dali, seguir 400 metros adiante, e entrar à direita, onde existe uma rua que leva a uma pequena vila, chamada Vila Trevo. O final dessa rua já é o início da trilha , então, se estiver de carro, é aconselhável conversar com algum morador e pedir autorização para deixar o carro na frente da sua casa. Nós conversamos com o seu Otávio, um dos últimos moradores da rua, com casa do lado esquerdo. Muito simpático, ele fez questão de guardar os nossos.
A trilha começa bem larga, na própria rua, e segue por uma antiga estrada. No início a subida é leve e gradual, e pode-se observar o Pico Jurema ao fundo. Anda-se por 900 metros até chegar ao local de passagem de torres de transmissão de energia. A partir daí termina a antiga estrada e a trilha passa a ter a largura normal de uma trilha de montanha. Pouco mais de 1 metro de largura, onde se caminha confortavelmente. Nesse ponto a inclinação aumenta um pouco, e permanece quase igual até o km 3,6 mais ou menos (equivalante a 580 mts de altitude), onde começa a ficar cada vez mais íngrime.
No km 4,0 (altitude 660 mts) há um dos maiores perigos de toda a trilha: um buraco com cerca de 1 metro de diâmetro e 3 ou 4 metros de profundidade, sem sinalização nenhuma, e exatamente no meio do caminho. A queda ali pode ter consequências graves, portanto muita atenção quando estiver próximo.
A trilha segue na mesma toada, e cerca de 800 metros depois do buraco há uma gruta formada por pedras. É a primeira das MUITAS grutas que tem pela frente. Ao passar por todas elas há que se ter bastante atenção, pois algumas são bem fundas e uma queda nelas pode estragar o passeio, também com consequências bem graves.
Desse momento em diante a atividade passa a ser de "escalaminhada", sendo necessário subir em pedras, agarrar em troncos e raízes, e utilizar as cordas fixas que estão em alguns lugares.
No km 5,4 após o início da trilha, na altitude de 974 mts, fica o que eu chamei de "Acampamento 1A". É uma área boa onde cabem várias barracas e tem uma bela vista. Logo acima, cerca de 50 metros adiante, fica o Acampaento 1B, onde cabem mais 3 ou 4 barracas.
A partir dali a trilha fica bem fechada, e segue assim por cerca de 1,5 km no meio da mata, até o que eu chamei de "Acampamento 2", a cerca de 1.200 mts de altitude.
(O único ponto de água fica exatamente nesse trecho, entre as áreas de camping: mais ou menos 430 metros depois do Acampamento 1B, num pequeno desvio à esquerda da trilha.)
O Acampamento 2 é ideal para pernoitar e cabe diversas barracas. Além de ter uma vista deslumbrante, está localizado numa crista entre os Picos da Jurema e Garuva e dali pode-se ir com facilidade aos dois cumes.
Nós fomos apenas ao cume do Garuva, que desse acampamento não leva mais do que meia hora caminhando em trilha de vegetação rasteira, com um curto lance de "escalaminhada" em pedras.
Do cume se vê toda a cidade de Garuva logo abaixo, quase toda cidade de Joinville. Mais para outro lado é possível enxergar até a Baía de Guaratuba e os morros da região do Cabaraquara, em Caiobá-PR. Para trás, vê-se os campos do Quiriri.
A descida até o ponto de início leva de 4 a 5 horas, dependendo do rítmo da pessoa.
* LIXO : Infelizmente vimos muito lixo em todo percurso da trilha. Muito papel higiênico usado jogado nas laterais, várias garratas pet, latas de cerveja, pacotes de biscoito, panelas e talheres abandonados, solas de bota, e até um tapete.
É lamentável que ainda existam pessoas que achem normal jogar tanto lixo assim em um lugar de mata nativa.
As marcações de tempo do Wikiloc não correspondem a verdade. Foram mais de 25 horas no total porque pernoitamos perto do cume, e o tempo de 4h 37 min se refere à descida apenas.
Nas áreas de mata fechada a gravação de track's dos Wikiloc também deixou a desejar: pode-se ver algumas "saídas" retas para os lados, que devem ser desconsideradas, permanecendo na trilha principal.
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Saindo de Curitiba, deve-se pegar a BR 376 até a entrada do Município de Garuva. Dali, seguir 400 metros adiante, e entrar à direita, onde existe uma rua que leva a uma pequena vila, chamada Vila Trevo. O final dessa rua já é o início da trilha , então, se estiver de carro, é aconselhável conversar com algum morador e pedir autorização para deixar o carro na frente da sua casa. Nós conversamos com o seu Otávio, um dos últimos moradores da rua, com casa do lado esquerdo. Muito simpático, ele fez questão de guardar os nossos.
A trilha começa bem larga, na própria rua, e segue por uma antiga estrada. No início a subida é leve e gradual, e pode-se observar o Pico Jurema ao fundo. Anda-se por 900 metros até chegar ao local de passagem de torres de transmissão de energia. A partir daí termina a antiga estrada e a trilha passa a ter a largura normal de uma trilha de montanha. Pouco mais de 1 metro de largura, onde se caminha confortavelmente. Nesse ponto a inclinação aumenta um pouco, e permanece quase igual até o km 3,6 mais ou menos (equivalante a 580 mts de altitude), onde começa a ficar cada vez mais íngrime.
No km 4,0 (altitude 660 mts) há um dos maiores perigos de toda a trilha: um buraco com cerca de 1 metro de diâmetro e 3 ou 4 metros de profundidade, sem sinalização nenhuma, e exatamente no meio do caminho. A queda ali pode ter consequências graves, portanto muita atenção quando estiver próximo.
A trilha segue na mesma toada, e cerca de 800 metros depois do buraco há uma gruta formada por pedras. É a primeira das MUITAS grutas que tem pela frente. Ao passar por todas elas há que se ter bastante atenção, pois algumas são bem fundas e uma queda nelas pode estragar o passeio, também com consequências bem graves.
Desse momento em diante a atividade passa a ser de "escalaminhada", sendo necessário subir em pedras, agarrar em troncos e raízes, e utilizar as cordas fixas que estão em alguns lugares.
No km 5,4 após o início da trilha, na altitude de 974 mts, fica o que eu chamei de "Acampamento 1A". É uma área boa onde cabem várias barracas e tem uma bela vista. Logo acima, cerca de 50 metros adiante, fica o Acampaento 1B, onde cabem mais 3 ou 4 barracas.
A partir dali a trilha fica bem fechada, e segue assim por cerca de 1,5 km no meio da mata, até o que eu chamei de "Acampamento 2", a cerca de 1.200 mts de altitude.
(O único ponto de água fica exatamente nesse trecho, entre as áreas de camping: mais ou menos 430 metros depois do Acampamento 1B, num pequeno desvio à esquerda da trilha.)
O Acampamento 2 é ideal para pernoitar e cabe diversas barracas. Além de ter uma vista deslumbrante, está localizado numa crista entre os Picos da Jurema e Garuva e dali pode-se ir com facilidade aos dois cumes.
Nós fomos apenas ao cume do Garuva, que desse acampamento não leva mais do que meia hora caminhando em trilha de vegetação rasteira, com um curto lance de "escalaminhada" em pedras.
Do cume se vê toda a cidade de Garuva logo abaixo, quase toda cidade de Joinville. Mais para outro lado é possível enxergar até a Baía de Guaratuba e os morros da região do Cabaraquara, em Caiobá-PR. Para trás, vê-se os campos do Quiriri.
A descida até o ponto de início leva de 4 a 5 horas, dependendo do rítmo da pessoa.
* LIXO : Infelizmente vimos muito lixo em todo percurso da trilha. Muito papel higiênico usado jogado nas laterais, várias garratas pet, latas de cerveja, pacotes de biscoito, panelas e talheres abandonados, solas de bota, e até um tapete.
É lamentável que ainda existam pessoas que achem normal jogar tanto lixo assim em um lugar de mata nativa.
1 comentário
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Jhonny Iasino 27/fev/2021
Olá, sabe me dizer se da para acampar no cume ?